quarta-feira, 11 de novembro de 2009

MEMORIA VISUAL

ORTOGRAFIA é “MEMORIA VISUAL”

O nosso sistema ortográfico vigente é o de 1943. Sofreu uma pequena reforma em 1971. Agora temos outra que já está valendo desde 1º. de janeiro deste ano.
Até 31 de dezembro de 2012, teremos uma fase de adaptação em que as duas grafias deverão ser aceitas: estreia/estréia; tranquilo/tranqüilo…
Como ortografia se sabe mesmo é por “memória visual”, é bom irmos nos acostumando às novas regras.
É importante lembrar que o nosso sistema ortográfico é fonético e etimológico, ou seja, levamos em conta a pronúncia das palavras e a sua origem.
Para quem nunca se deu conta, a letra H inicial só existe por questões etimológicas. Mantêm o H aquelas palavras que já apresentavam a letra H na sua origem: hoc die (= este dia, em latim) > hodie (daí hodierno = atual, moderno) > hoje. Certamente você nunca perdeu o sono por não saber por que HOJE tem H e ONTEM não tem.
O que faz você saber se uma palavra começa por H ou não é a “memória visual”. Sabemos muito bem como se escreve aquela palavra que se lê muito, que se escreve seguidamente e que se usa com muita frequência.
A mesma explicação vale para o dígrafo SC. Essa dupla de letras que representa um único fonema (como se fosse /s/) só foi mantido em nosso idioma por razões etimológicas. Mantivemos o dígrafo SC em português nas palavras que já o apresentavam em latim: piscis (= peixe, em latim) > pisciano (= quem nasce sob o signo de peixes); piscicultura (= cultivo de peixes); piscina, piscoso…
É isso aí. Memória visual é fundamental para sabermos ortografia.
Ler é tudo de bom.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

APRENDA A FAZER RESENHA

ELEMENTOS DA RESENHA CRÍTICA

DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOS DE UMA RESENHA CRÍTICA

Nome:_________________________________…
Curso: ________________ Data: ___/___/_______ Disciplina: ¬____________

1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA (SEGUIR AS NORMAS DA ABNT)
Fazer a referência bibliográfica completa da obra resenhada de acordo com o manual da faculdade; é recomendável, no caso de resenhas, colocar aqui somente a referência da obra que foi analisada.

2 APRESENTAÇÃO DO/A AUTOR/A DA OBRA
Apresenta-se um autor falando dos principais fatos relacionados à sua vida: local e ocasião de nascimento, formação acadêmica, pessoas que exerceram influência teórica sobre sua obra, fatos que teriam marcado sua vida e, conseqüentemente, sua forma de pensar.

3 PERSPECTIVA TEÓRICA DA OBRA
Toda obra escrita pertence a uma determinada perspectiva teórica; é muito importante saber a que tradição/escola teórica pertence o/a autor/a da obra que se está analisando, pois isso permite compreender a forma como está organizada, bem como a lógica da argumentação utilizada; quando se reconhece a perspectiva teórica do/a autor/a, sabe-se o que se pode esperar da obra que será analisada.

4 BREVE SÍNTESE DA OBRA
Antes de começar a análise de uma obra, é muito importante procurar ter uma visão panorâmica desta; isto pode ajudar a visualizar o começo, o meio e o fim da obra, permitindo saber de onde parte e para aonde vai o/ autor/a na sua argumentação; esta parte da resenha (somente esta!) pode ser feita na forma de um esquema.

5 PRINCIPAIS TESES DESENVOLVIDAS NA OBRA
Depois de tudo preparado se pode analisar o conteúdo da obra de forma propriamente dita; o objetivo é traçar as principais teses do/a autor/a e não resumir a sua obra (resenha não é resumo!); é preciso ler com muita atenção para se apreender o que é fundamental no pensamento do/a autor/a.
6 Reflexão crítica sobre obra e implicações
Depois de apresentar e compreender o/a autor/a e sua obra, deve-se traçar alguns comentários pessoais sobre o assunto, ancorados em argumentos fundamentados academicamente.

7 EXEMPLO DE RESENHA CRÍTICA
Veja abaixo um exemplo completo de Resenha Crítica.

RESENHA CRÍTICA
ALVES-MAZZOTTI, Alda J.; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo, Pioneira, 1999. 203 p.

1 CREDENCIAIS DOS AUTORES
Alda Judith Alves Mazzotti é bacharel licenciada em Pedagogia, bacharel em Psicologia, Psicóloga, mestre em Educação, doutora em Psicologia da Educação, professora titular de Psicologia da Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e leciona a disciplina de Metodologia da Pesquisa em cursos de graduação e pós-graduação desde 1975. Outras obras:
ALVES-MAZZOTTI, Alda J., (1994). Do trabalho à rua: uma análise das representações sociais produzidas por meninos trabalhadores e meninos de rua. In Tecendo Saberes. Rio de Janeiro: Diadorim-UFRJ / CFCH.
_________ . (1996). Social representations of street children, resumo publicado nos Anais da Terceira Conferência Internacional sobre Representações Sociais, realizada em Aix-em- Provence.
Fernando Gewandsznajder é licenciado em Biologia, mestre em Educação, mestre em Filosofia e doutor em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Outras obras:
GEWANDSZNAJDER, Fernando. O que é o método científico. São Paulo: Pioneira,1989.
_________. A aprendizagem por mudança conceitual: uma crítica ao modelo PSHG. Doutoramento em Educação. Faculdade de Educação da UFRJ, 1995.

2 RESUMO DA OBRA
O livro é constituído de duas partes, cada uma delas sob a responsabilidade de um autor, traduzindo sua experiência e fundamentação sobre o método científico, em abordagens que se complementam.
Na primeira parte, GEWANDSZNAJDER discute, em quatro capítulos, o método nas ciências naturais, apresentando conceitos básicos como o da lei, teoria e teste controlado.
No capitulo inicial há uma visão geral do método nas ciências naturais e um alerta sobre a não concordância completa entre filósofos da ciência sobre as características do método científico. Muitos concordam que há um método para testar criticamente e selecionar as melhores hipóteses e teorias. Neste sentido diz-se que há um método cientifico, em que a observação, a coleta dos dados e as experiências são feitas conforme interesses, expectativas ou idéias preconcebidas, e não com neutralidade. São formuladas teorias que devem ser encaradas como explicações parciais, hipotéticas e provisórias da realidade.
O segundo capítulo trata dos pressupostos filosóficos do método científico, destacando as características do positivismo lógico, segundo o qual o conhecimento factual ou empírico deve ser obtido a partir da observação, pelo método indutivo, bem como as críticas aos positivistas, cujo objetivo central era justifi...
Não esqueça, para uma boa resenha é necessário uma boa leitura previa do assunto. ok!!!

sábado, 10 de outubro de 2009

Projeto de Leitura _ poesias

Muito parecido com o Livro O grao de Mostarda, publicado em 2008, publicamos em 2009 outro porque o projeto deu certo. No mes de outubro 2009 será lançado o livro com o titulo É ASSIM QUE COMEÇA...,Uma coletanea de poesias criadas por alunos do 1º ano medio da zona rural- Lagoa Seca- Esperantina -Piaui.É importante projetos assim porque ajuda o aluno a se encontrar no mundo da leitura, alem de ele produzir sau propria poesia ele vai ficar curioso pra ler a do seu colega, e assim no final ele tem lido um livro de 50 paginas por exemplo.Percebo que hoje não se ensina a ler ou produzir como antigamente, levando esse fato em consideração, o professor precisa encontrar formmas de ensinar bem os alunos para que forme bons profissionis no futuro. Vejo que se a escola não mudar a forma de ensinar hoje, amanhã não sei no que vai dar. Alunos não querem mais assistir a aula só ouvindo e escrevendo exercicio, eles querem algo novo, e isso quem vai inventar, coitado, é o professor, eu por exemplo, só trabalho com projetos e vem dando "certo" ou quase certo, afinal não recebo trinamento espscifico pra isse tipo de trablho, faço por que gosto. cada ano tento desenvolver pelo menos dois projetos de leitura na sala e um deles que os alunos estão gostando é esse de ler e publicar poesias e produzir um livro só deles. Nao é facil mas eu faço.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

LEITOR PROFICIENTE

O PÚBLICO JUVENIL PRECISA TORNAR-SE UM LEITOR PROFICIENTE
Um trabalho diversificado e criativo com a leitura tem sido cada vez mais necessário na escola atual, tendo em vista as crescentes transformações e exigências da nossa sociedade e do mercado de trabalho, quanto à capacidade de ler e interpretar textos.
Qual é o papel da escola na formação de um cidadão crítico, participativo, de um cidadão-leitor? A escola e as aulas de Língua Portuguesa têm se preocupado com a formação de leitores?
Atualmente, percebe-se que os alunos ao chegarem ao ensino médio apresentam imensas dificuldades de leitura / interpretação de textos e que as aulas de Língua Portuguesa até então, não estão privilegiando a leitura e sim a gramática normativa. E essa abordagem tradicional da linguagem é uma das causas para as dificuldades dos alunos na área da leitura.
Segundo Antunes (2003), o trabalho com a leitura ainda está centrado em habilidades mecânicas de decodificação da escrita, muitas vezes sem reflexão, sem diálogo com o texto. Quando a leitura é utilizada, serve de pretexto para atividades metalingüísticas ou finalidades meramente avaliativas.
Para Kleiman (2004) existem duas concepções de texto e de leitura que se perpetuam ainda hoje nas escolas. Ou o texto é visto como repositório de mensagens e informações ou é visto como um conjunto de elementos gramaticais.
A leitura deve ser trabalhada de acordo com o gênero textual a ser utilizado; tendo objetivos diferentes para cada tipo de texto. São diversas as maneiras de ler como diversos são os textos e os objetivos de leitura. Para Geraldi (2004: 91), “leitura é um processo de interlocução entre leitor / autor mediado pelo texto. (...) O leitor não é passivo, mas agente que busca significações”.
Quanto ao texto literário, este tem uma linguagem específica, a conotativa, que em entrevista com os jovens de uma escola pública estadual foi constatada a dificuldade de interpretar essa linguagem. Tal fato reflete a falta de conhecimento da natureza do texto literário e evidencia a abordagem tradicional e autoritária que tem sido dada à Literatura e à leitura, pois os próprios jovens afirmaram que gostam de ler e reconhecem a importância da leitura.
Segundo Zilberman & Silva (1990), a Literatura perdeu o caráter educativo que possuía na Antigüidade e vive uma crise no seu ensino, no que diz respeito a finalidades e objetivos.

R MAIS

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

DICAS DE REGRAS DE ETIQUETA PARA ENTREVISTA DE TRABALHO

No momento da entrevista você venderá suas habilidades e qualidades, portanto seja bastante atencioso com seu "cliente" - o profissional com quem você está interagindo.

Além disso, é importante ficar atento para alguns pontos importantes. Abaixo estão algumas dicas que contribuirão para seu sucesso na entrevista:
• Atenção ao hálito. Um mau hálito fará com que o entrevistador tenha uma péssima imagem sobre você e dará pouca atenção ao que você fala.
• Não mexa na mesa do entrevistador e nem fique lendo os papéis sobre ela, mesmo que você fique sozinho na sala por alguns instantes.
• Num convite de almoço comercial, pense sobre quem deverá pagar a conta. Talvez oferecer-se para pagá-la seja de bom tom.
Tenha cuidado com a maneira de se portar à mesa. Ao almoçar com um contratante em potencial, lembre-se de que seu objetivo profissional está em primeiro lugar. Não volte toda sua atenção à escolha do prato, pois, neste momento, alimentar-se fica em segundo plano.
• Seu aperto de mão não poderá ser nem fraco nem forte demais. Se estiver em dúvida, treine em casa com familiares.
• Atenção à postura física e à linguagem corporal. Elas denunciam silenciosamente seu nervosismo ou insegurança.
• Tenha bom senso na escolha de seu vestuário. Não use roupas que desviem a atenção do entrevistador: o produto a ser vendido é você e suas qualidades, não suas roupas. Quanto às mulheres, cuidado com exageros na maquiagem e no perfume.
• Atenção ao tom de voz que você utiliza. Embora seja normal certo nervosismo, procure se acalmar e relaxe os músculos enquanto conversa. Fale sem pressa e pausadamente. Você sabe muito mais sobre sua vida do que o entrevistador.
• Não exagere em seus gestos e em seu modo de falar. A naturalidade e simplicidade são adjetivos atraentes e farão com que você deixe uma boa impressão.
• Se estiver de celular, desligue-o! Será muito desagradável caso tenha que interromper a entrevista para atendê-lo.
Ao ligar e deixar recado, não insista em receber um retorno. Aguarde e retorne a ligação no dia seguinte. Seja amigável com a telefonista, pois assim ela poderá facilitar as coisas para você.

DICAS DE REGRAS DE ETIQUETA PARA ENTREVISTA DE TRABALHO

No momento da entrevista você venderá suas habilidades e qualidades, portanto seja bastante atencioso com seu "cliente" - o profissional com quem você está interagindo.

Além disso, é importante ficar atento para alguns pontos importantes. Abaixo estão algumas dicas que contribuirão para seu sucesso na entrevista:
• Atenção ao hálito. Um mau hálito fará com que o entrevistador tenha uma péssima imagem sobre você e dará pouca atenção ao que você fala.
• Não mexa na mesa do entrevistador e nem fique lendo os papéis sobre ela, mesmo que você fique sozinho na sala por alguns instantes.
• Num convite de almoço comercial, pense sobre quem deverá pagar a conta. Talvez oferecer-se para pagá-la seja de bom tom.
Tenha cuidado com a maneira de se portar à mesa. Ao almoçar com um contratante em potencial, lembre-se de que seu objetivo profissional está em primeiro lugar. Não volte toda sua atenção à escolha do prato, pois, neste momento, alimentar-se fica em segundo plano.
• Seu aperto de mão não poderá ser nem fraco nem forte demais. Se estiver em dúvida, treine em casa com familiares.
• Atenção à postura física e à linguagem corporal. Elas denunciam silenciosamente seu nervosismo ou insegurança.
• Tenha bom senso na escolha de seu vestuário. Não use roupas que desviem a atenção do entrevistador: o produto a ser vendido é você e suas qualidades, não suas roupas. Quanto às mulheres, cuidado com exageros na maquiagem e no perfume.
• Atenção ao tom de voz que você utiliza. Embora seja normal certo nervosismo, procure se acalmar e relaxe os músculos enquanto conversa. Fale sem pressa e pausadamente. Você sabe muito mais sobre sua vida do que o entrevistador.
• Não exagere em seus gestos e em seu modo de falar. A naturalidade e simplicidade são adjetivos atraentes e farão com que você deixe uma boa impressão.
• Se estiver de celular, desligue-o! Será muito desagradável caso tenha que interromper a entrevista para atendê-lo.
Ao ligar e deixar recado, não insista em receber um retorno. Aguarde e retorne a ligação no dia seguinte. Seja amigável com a telefonista, pois assim ela poderá facilitar as coisas para você.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Brasil é 3º país em número de línguas em risco de extinção

Atlas de línguas da Unesco reúne 2,5 mil línguas ameaçadas de extinção até o final do século.
- O Brasil é o terceiro país do mundo com o maior número de línguas ameaçadas de extinção, segundo a nova edição do Atlas Interativo de Línguas em Perigo no Mundo.
Segundo o levantamento, feito por 25 linguistas, 190 línguas indígenas correm risco de desaparecer no Brasil, sendo que 45 delas foram classificadas na categoria de risco mais elevado.
Dois exemplos são o kaixána, falado por apenas 1 pessoa em Japurá, no Amazonas, e o mawayana, preservado por somente 10 indígenas, na fronteira com a Guiana.
O Atlas também contabiliza 12 línguas mortas no Brasil, quase todas situadas na região da Amazônia.
"O êxodo rural e a instalação de grandes empresas e multinacionais na região amazônica e nos Andes são os principais fatores externos que contribuem para o desaparecimento das línguas indígenas", afirma Marleen Haboud, especialista em línguas andinas.
O Atlas indica ainda que as regiões da América do Norte, América Latina e Ásia concentram o maior número de idiomas em perigo.
A Índia lidera o ranking, com 196 línguas ameaçadas, seguida pelos Estados Unidos, Brasil, Indonésia, México e China.
"O perigo é maior nas regiões onde há maior diversidade", explica Françoise Rivière, subdiretora geral da Unesco para a cultura.
Todas as informações podem ser consultadas de maneira interativa no site da Unesco. Os internautas podem fazer pesquisas por país, categoria de risco ou nome da língua.
As línguas são classificadas segundo 5 categorias de risco : vulneráveis, em perigo, seriamente em perigo, em situação crítica e línguas mortas.
Das cerca de 6,7 mil línguas faladas no mundo, 200 já desapareceram completamente nas últimas três gerações, 538 estão na categoria de risco crítico e 199 são faladas por menos de 10 pessoas, segundo a Unesco.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

ACORDO ORTOGRÁFICO

Aprenda fácil as novas regras de acentuação

Os brasileiros precisam conhecer as mudanças na grafia da língua portuguesa, que valerão a partir de 1º de janeiro de 2009.
A data da promulgação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi simbólica: ocorreu na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro (RJ), na sessão solene de celebração dos 100 anos da morte de Machado de Assis. Entre as modificações estão fim do trema, novas regras em hífen e acentuação, e inclusão das letras w, k e y no alfabeto.

No Brasil, o acordo entrará em vigor em janeiro, mas a sua implantação ocorrerá de forma gradual. Nos livros didáticos, as novas normas só serão válidas em 2010 e obrigatórias a partir de 2012. A regra atual valerá para vestibulares e concursos públicos até dezembro de 2012. Até lá, serão válidas as normas atual e a nova. O objetivo é fazer com que as cerca de 210 milhões de pessoas em oito países que falam o português, a quinta língua mais falada no mundo, tenham a escrita unificada.

Para esclarecer dúvidas da população, o Ministério da Educação (MEC) planeja uma campanha publicitária e a elaboração de material informativo para distribuição, segundo o presidente da Comissão de Língua Portuguesa do MEC, Godofredo de Oliveira Neto. ‘É importante esclarecer que as pronúncias permanecerão as mesmas, assim como as diferenças morfológicas ou sintáticas das palavras. As mudanças serão apenas na escrita’.

O que Muda:

‘K’, ‘w’ e ‘y’ serão incorporados ao alfabeto brasileiro, que passa a ter 26 letras.
O trema desaparece nas palavras em português, permanecendo apenas em palavras estrangeiras e nomes próprios. Exemplos: agüentar - aguentar; tranqüilo - tranquilo; conseqüência - consequência.
O acento agudo também desaparece em ditongos abertos ‘ei’ e ‘oi’, em palavras como idéia, que ficará ideia (exemplo).
O acento circunflexo será outro sinal a desaparecer, em palavras com duplo ‘o’ ou com duplo ‘e’, como em vôo ou crêem.
Deixarão de existir, ainda, os acentos agudo e circunflexo que são hoje usados para diferenciar palavras com a mesma grafia. Exemplos: pára (do verbo parar) e a preposição para; e pêlo (substantivo) e o pelo, na combinação de per mais lo.
O hífen some quando o segundo elemento da palavra começar com ‘r’ ou ’s’. Com isso, as consoantes serão dobradas. Exemplos: anti-religioso e anti-semita ficam antirreligioso e antissemita. A exceção acontecerá quando os prefixos terminarem em ‘r’. Nesses casos, o hífen será mantido, caso de ’super-resistente’.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

leitores onlline

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Ética na Pesquisa.

Uma questão ética que não está distante da sala de aula e dos cursos de graduação e pós-graduação refere-se ao plágio, a apropriação inadvertido de trabalhos de outros autores como de nossa própria autoria. Agir assim é considerado anti ético, estaria assim como se roubando a ideia de alguém que se esforçou para apresentar um bom trabalho.Então Como lidar com o plágio?
Com o advento da Internet, a cópia de trabalhos tornou-se mais fácil. Mas desde que existem livros, revistas e outras publicações existe também o plágio. Saiba como lidar com esse mal que assombra as salas de aula
Há mais ou menos dez anos surgiu um fenômeno chamado Internet. E com ela a facilidade de se copiar material para a elaboração de trabalhos escolares, uma prática condenável, mas, nem sempre, fácil de identificar. No entanto, é necessário lembrar que desde que existem publicações - sejam livros, jornais, revistas, etc. - houve a possibilidade de cópia. A rede mundial de computadores e a Informática ao alcance das pessoas apenas facilitou esse processo. A Internet é uma grande biblioteca na qual qualquer pessoa pode colocar um texto. Assim, como na biblioteca, é necessário que as pessoas saibam como se virar lá dentro, como olhar as referências de um livro, de revistas, como utilizar o material disponível e como manipulá-lo, já que isso também é necessário no plano virtual. Ou seja, não devemos plagiar, devemos pesquisar e procurar apoio didático para a realização de trabalhos científicos.

ANTÍDOTO CONTRA TPM

Se você vem sofrendo de TPM - tensão pré monografia, não se preocupe isso já é coisa do passado estão aqui as dicas necessárias para acabar com a dor de cabeça e sua monografia ser 10.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

IMPORTÂNCIA DA LEITURA INFORMATIVA

A LEITURA DE JORNAIS ENRIQUECE OS CONHECIMENTOS
Lendo jornais o leitor pode crescer sob diversos aspectos. Na verdade, o texto jornalístico, que é um tipo de texto de caráter mais denotativo, não livre da subjetividade mas cujo caráter é mais objetivo, traz várias oportunidades de crescimento para o leitor em seu aprimoramento, como cidadão, como indivíduo. Primeiro, porque com ele o leitor se informa. Segundo, porque, quando lhe é dada a oportunidade de conhecer a natureza e a estrutura de jornais, percebe com maior clareza como os seus valores, linguagens, costumes, maneiras de viver e compreender o mundo sofrem influência decisiva desse veículo de informação.Terceiro, porque, tomando contato com o texto jornalístico, o leitor pode ir ao encontro da Arte, aproximando-se do texto literário.
LEIA O JORNAL O DIA (14/01/09)E INFORME-SE SOBRE METODOLOGIA DE ENSINO - ARTIGO PUBLICADO PELA PROFESSORA ESPECIALISTA ELENILZA ARAUJO.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

ESPECIALISTA DÁ DICAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO

Qualidades de um texto

Para redigir um bom texto é necessário estar atento para não pecar com as palavras utilizadas. É muito importante saber o que deseja escrever, porém, ao fazer isso deve-se posicionar como um leitor crítico para analisar sua obra minuciosamente. Para que o texto esteja bem redigido e consiga transmitir sua idéia de maneira clara, seguem algumas dicas.

Concisão: Um texto conciso é aquele que transmite sua idéia com o mínimo de palavras possíveis, ou seja, não tem rodeios e nem enrolação. É escrito de maneira direta sem a utilização de palavras desnecessárias.

Correção: O texto deve estar de acordo com a norma culta da língua, ou seja, deve-se atentar para que não ocorram desvios de linguagem em relação à grafia, utilizando apenas palavras conhecidas; flexão das palavras, atentando principalmente para o plural de palavras compostas; concordância, recordando que o verbo se ajusta ao sujeito; regência, atentando para a utilização ou não da crase e à regência dos verbos e nomes; colocação dos pronomes, observando a colocação dos pronomes, deve-se evitar alguns tipos de construção, como iniciar frases com pronomes oblíquos átonos, por exemplo.

Clareza: O texto deve ser redigido de maneira que o leitor compreenda facilmente o que está sendo abordado, portanto, deverá ser impessoal, fazer uso da linguagem culta padrão e apresentar uniformidade.

Elegância: Quando o texto é escrito seguindo as qualidades acima descritas, o mesmo tende a se tornar agradável aos olhos do leitor, o que também se consegue por meio do desenvolvimento criativo do texto. A elegância inicialmente é obtida pela estética do texto, ou seja, o mesmo deve estar limpo (sem rasuras) e legível.

DEFEITOS DE UM TEXTO

A maioria das pessoas tem dificuldade em produzir textos claros e concisos, pois existem situações em que a grafia de algumas palavras confundem o autor e a forma de colocar no papel a ideia a ser transmitida não acontece da maneira planejada. Os defeitos que podem prejudicar um bom texto são:

Ambiguidade ou anfibiologia: A existência de frases com duplicidade de sentido no texto pode transmitir uma ideia diferente daquela que o autor busca mostrar. Normalmente essa duplicidade pode acontecer por má pontuação ou pela má utilização de palavras ou expressões.

Ex. Pedro espera há quatro meses o filho do casal, que mora em Zurique. Ambiguidade: quem mora em Zurique? Pedro ou o casal?

Ex. Marina saiu com seu marido. Ambiguidade: marido de quem? Da Marina ou do interlocutor?

Cacofonia ou cacófato: Consiste no emprego de palavras que possuem semelhança em alguma sílaba formando um mau som.

Ex. “Alma minha gentil, que te partiste.” (Camões)

Ex. Ela é mulher que se disputa.

Ex. Essa fada faz parte dos seus sonhos?

Eco: Consiste na existência de palavras com terminações semelhantes em relação ao som que emite.

Ex. O irmão do João foi à decisão da eleição.

Ex. O Vicente que é repetente mente discretamente.

Obscuridade: Consiste na falta de clareza no texto que pode ocorrer devido a períodos excessivamente longos, linguagem rebuscada e má pontuação.

Ex. Foi realizada uma efusão de sangue inútil. (Forma correta: Foi realizada uma inútil efusão de sangue).

Pleonasmo ou redundância: Consiste na repetição desnecessário de conceitos.

Ex. O sol matinal da manhã é bom para os bebês.

Prolixidade: Consiste na utilização exagerada e desnecessária de palavras para exprimir uma idéia. Palavras como: antes de mais nada, pelo contrário, por outro lado, por sua vez, podem tornar uma frase prolixa.

Ex. As pessoas da terceira idade acreditam que podem ensinar muitas coisas aos jovens, mas esses, por sua vez, não acreditam muito.

Ex. Gostaria de dizer, antes de mais nada, que estarei firme no meu propósito.

OS 10 ERROS MAIS COMETIDOS EM REDAÇÃO

Veja a seguir a relação dos erros mais freqüentes em redação:

1) Para “mim” fazer: o “mim” não faz, porque não pode ser sujeito.

2) “Há” cinco anos “atrás”: há e atrás indicam passado na frase. Dessa forma deve-se usar apenas “há cinco anos” ou “cinco anos atrás”.
3) Venda “à” prazo: não se usa o acento grave antes de palavra masculina, a não ser que esteja subentendida à moda.
4) Todos somos “cidadões”: o plural de cidadão é cidadãos.
5) Entre “eu” e você: Depois da preposição, usa-se mim ou ti.
6) Que “seje” eterno: o subjuntivo de ser e estar é seja e esteja.
7) Ela é “de” menor: neste caso o “de” não existe.
8) Creio “de” que: não se usa a preposição “de” antes de qualquer “que”.
9) Ela veio, “mais” você, não: usa-se neste caso o “mas”, conjunção, que indica restrição, ressalva.
10) Falo alto porque você “houve” mal: neste caso o houve é pretérito do verbo haver (existência), ao se referir à audição usa-se “ouve”.

CURIOSIDADES ACERCA DE PALAVRAS PARECIDAS

A Diferença entre Psiquiatra, Psicólogo e Psicanalista.
As atuações das três profissões “psis”.
O termo “psi”, bastante utilizado pelas pessoas, muitas vezes pode ser permeado de confusão quanto aos significados, principalmente quando se refere aos profissionais indicados por este termo: psiquiatra, psicólogo ou psicanalista.

O psiquiatra é um profissional da medicina que após ter concluído sua formação, opta pela especialização em psiquiatria, esta é composta de 2 ou 3 anos e abrange estudos em neurologia, psicofarmacologia e treinamento específico para diferentes modalidades de atendimento, tendo por objetivo tratar as doenças mentais. Ele é apto a prescrever medicamentos, habilidade não designada ao psicólogo. Em alguns casos, a psicoterapia e o tratamento psiquiátrico devem ser aliados.

O psicólogo tem formação superior em psicologia, ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. O curso tem duração de 4 anos para o bacharelado e licenciatura e 5 anos para obtenção do título de psicólogo. No decorrer do curso a teoria é complementada por estágios supervisionados que habilita o psicólogo a realizar psicodiagnóstico, psicoterapia, orientação, entre outras. Pode atuar no campo da psicologia clínica, escolar, social, do trabalho, entre outras.

O profissional pode optar por um curso de formação em uma abordagem teórica, como a gestalt-terapia, a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental.

O psicanalista é o profissional que possui uma formação em psicanálise, método terapêutico criado pelo médico austríaco Sigmund Freud, que consiste na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de uma pessoa, baseado nas associações livres e na transferência. Segundo a instituição formadora, o psicanalista pode ter formação em diferentes áreas de ensino superior.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

MENSAGEM DE INCENTIVO À APRENDIZAGEM

“Quanto mais se aprende, mais se quer ensinar”.
Quanto mais se ensina, mais se quer aprender “.


Içami Tiba

mensagem s

domingo, 4 de janeiro de 2009

NADA A VER- SÓ PRA VARIAR E DESPERTAR O APETITE- LASANHA DE CAJU

Essa receita é um sucesso no Piauí. No lugar da carne, o caju é que é usado no molho.


INGREDIENTES:


Para a lasanha de caju
400 gramas carne de caju
2 colheres de margarina
3 dentes de alho
2 tabletes de caldo de galinha
1 tomate
tempero misto (pimenta-do-reino e cominho)
sal
corante
3 colheres de salsinha
1 colher se pimentão
1 copo de azeitona
Para o molho branco
1 litro de leite
3 colheres de margarina
3 colheres de farinha de trigo
sal
1 lata de creme de leite
Para a montagem
1 pacote de macarrão para lasanha
400 g mussarela

PARTES QUE COMPÕEM UM PROJETO DE PESQUISA

s beneficiários.
HIPÓTESES (Se pertinTÍTULO DO PROJETO: Deve ser claro e conciso e conter de forma resumida o assunto a ser pesquisado.
RESUMO: Sugere-se que seja escrito ao final da elaboração do projeto. Deve conter, de forma sintética, a essência da proposta de pesquisa: a identificação e caracterização do(s) problema(s), objetivos, síntese da metodologia e resultados e impactos esperados.
PALAVRAS-CHAVE: palavras que indiquem a natureza ou objetos de pesquisa e que não estejam contidas no título do projeto.
DATA DE INÍCIO: indicar dia, mês e ano do início do projeto.
DURAÇÃO: indicar número de meses de duração do projeto.
EQUIPE DO PROJETO: indicar o nome do pesquisador líder do projeto e dos pesquisadores componentes da equipe, relacionando o(s) Núcleo(s) de Pesquisa ao(s) qual/quais pertencem, assim como a Área (CNPq), Centro, Curso, Campus, ou outros.redução.
OUTROS PROJETOS E FINANCIAMENTOS (Se pertinente): Indicar se este projeto já está total ou parcialmente sendo financiado por outras fontes que não a URCAMP. Qual a fonte e o montante de recursos financiados e que ações de pesquisa estão sendo financiadas. Ou se o presente projeto já é financiado por outra instituição e a presente proposta destina-se à contrapartida obrigatória para obter os recursos. Qual a fonte, qual o montante aprovado e qual a contrapartida mínima necessária.
Orçamento:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Relacionar a literatura citada de acordo com as normas da ABNT.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS (Se pertinente): Anexar abaixo fotos, mapas, gráficos e outras informações adicionais que sejam relevantes para a avaliação do projeto.
ITENS OBRIGATÓRIOS: Título, Resumo, Palavras-chave, Introdução, Revisão de literatura, Metodologia, Cronograma, Orçamento, Referências Bibliográficas.

O QUE É UM PROJETO DE PESQUISA

sábado, 3 de janeiro de 2009

PROJETO PEDAGÓGICO- PUBLICAÇÃO DO LIVRO DE POESIAS ( O GRÃO DE MOSTARDA)

Além de orientadora de trabalhos científicos sou também professora da Rede Estadual e Municipal de Ensino. Nesta atividade pedagógica tão prazerosa,já desenvolvi vários projetos de intervenção,principalmente para desenvolver o gosto pela a leitura e escrita, visto que sou professora de língua portuguesa.Atividades assim além de motivar o aluno para a assistência às aulas também desenvolve o senso crítico do mesmo. Pra que essa prática seja copiada e faça valer a pena publico neste blog o projeto prontinho para ser desenvolvido por todos os educadores que como eu gostam de fazer valer o seu trabalho.



PROJETO PEDAGÓGICO

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

Tema: Livros, se eu quiser, faço e leio.


TRIBUTO AO LIVRO
(poeminha do prazer)

O sumo prazer humano
Sente o ser que é seduzido
Não apenas pela leitura
Mas, sobretudo, pelo livro
Porque o livro é o corpo
E a leitura, o espírito...
Bruno Bezerra





















ESPERANTINA – OUTUBRO - 2008
PROJETO DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
“Educar é ser um garimpeiro que procura os tesouros do coração”
Augusto Cury, em seu livro “Pais Brilhantes Professores Fascinantes”.

1 - Identificação
Unidade Escolar Leonardo das Dores
Professora: Jesus Miranda
Disciplina: Língua Portuguesa
Tema: Livros, leves e soltos.
Atividades de Leitura: Leitura de Poesias
Atividades de Produção textual: Produção de poesias
Público Alvo: Ensino Médio - Série: 1ª : G e H
Tempo previsto: outubro a dezembro 2008
Culminância: ___/_____/______
2 – Apresentação
A razão do projeto LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO será a de criar na escola um circuito de leitura: alunos lendo poesias, produzindo suas próprias poesias e declamando diante de outros alunos, proporcionando, assim a socialização do saber, através da reflexão e troca de experiência de leitura. Este projeto possibilitará que a sala de aula se transforme numa oficina e os alunos em artesãos do texto, proporcionando aos educandos uma imersão no mundo da leitura. Conseqüentemente todos serão desafiados a produzir seus próprios textos poéticos. Será de fundamental importância trabalhar este projeto, porque proporciona aos educandos uma imersão no mundo da leitura e oferece condições para que ela se torne efetivamente uma prática. Neste projeto, o aluno ao se tornar produtor e divulgador de textos, se tornará num só processo, uma pessoa mais crítica diante da realidade que o cerca, desenvolverá sua capacidade discursiva e se abrirá ao convívio mais humanizado e mais caloroso com os outros colegas da escola. Com o decorrer das atividades, espero alcançar os objetivos aqui propostos, que além da prática, envolvem o aprimoramento da capacidade de o aluno sentir prazer ao ler e declamar poesias.

3 - Justificativa
A informação vem se multiplicando a cada dia. E a necessidade de eleger o que é importante, apreciável e praticável está posta para escola que deseja formar cidadãos profundamente críticos e preparados para a vida. A escola deseja ser a educadora primeira para o aluno que vem recebendo tantas informações alienadas. Uma das formas de efetivar essa autonomia é a execução do projeto que ora se apresenta. O projeto de LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO pretende fazer a ponte entre o conhecimento existente e o necessário para produzir novos saberes, levando em conta as diferenças individuais dos nossos alunos. O objetivo maior é integrar esses alunos ao mundo letrado, resgatando sua auto-estima e possibilitando-o continuar aprendendo para se tornarem futuros profissionais da Educação.

4 – Objetivos Pedagógicos:
Geral: Desenvolver a competência comunicativa através de produção livros, fazendo o uso do conhecimento e da estrutura da língua.
Específicos:
•Desenvolver o prazer da leitura e a curiosidade textual.
•Conhecer e usar a estrutura poética: forma e sonoridade.
•Liberar o leitor e deixá-lo em contato com o livro, permitindo que ele sozinho procure os seus caminhos literários, tirando do texto o que mais lhe interessar no momento e usufruindo aquilo que vier ao encontro de suas buscas.

5 – Desenvolvimento
•Conversando com os alunos sobre o tema e pedindo que cada dê o seu próprio conceito de poema;
•Explicando aos alunos o que é Poema;
•Mostrando através do retro projetor vários poemas de Manuel Bandeira. Declamando com entonação e ritmo: professora e alunos, individual e compartilhada;
•Propondo atividades de compreensão oral e escrita de questões relacionadas aos poemas;
•Criação de um poema por cada aluno, revendo-os através de leitura, trocando os poemas entre os colegas para que leiam e dêem sugestões;
•Levando para a sala de aula alguns exemplares de livros (Literatura em minha casa e outros), incentivando a colaboração dos alunos para que leiam os livros de poemas e/ou poesias.
•Distribuindo os livros e deixando que cada aluno escolha dois poemas com temáticas de sua preferência, após as escolhas cada aluno deverá escrever no seu caderno os poemas escolhidos, respeitando sua estética e deverá constar:
• O nome do autor(a);
• o nome do livro de onde foi tirado;
• o nome da editora que o publicou;
• o nome da cidade onde se localiza a editora;
• o ano da edição do livro;
• o número da página onde está o poema;
E abaixo de cada poema o aluno escreverá no máximo três frases explicando o porquê da sua escolha.

6 - Procedimentos metodológicos
Pesquisa e seleção de livros de poesia para leitura.
Leitura individual da obra pelo aluno.
Pesquisa de vocabulário.
Produção escrita de texto poesia.
Reescrita de textos após correção.
Produção de livro com a coletânea de textos escritos pelos alunos.
Diagramação, formatação e impressão do livro.

7 - Avaliação
Ela será de forma processual e contínua, valorizando o progresso do aluno através de seus conhecimentos, observando a participação, o desenvolvimento, envolvimento, relacionamento e o interesse do aluno conforme o método utilizado durante as etapas metodológico propostas pelo professor.
Outro recurso que será utilizado é a auto-avaliação, pois levará o aluno à reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e ao entendimento de seu progresso e de suas dificuldades, favorecendo assim o desenvolvimento da auto-estima.
8 – Recursos
Humanos:
• Aluno;
• Professor.
Pedagógicos:

• Quadro de acrílico;
• Retro projetor;
• Som;
• Livros Literários (poemas);

• Cartolina;
• Pincel;

• Fita gomada;
• Papel...


9 - Considerações Finais
Diante do projeto que acabamos de esboçar e das necessidades apresentadas vimos ser urgente a implantação do mesmo. Para tanto, a ajuda financeira que por hora pleiteamos se constitui o apoio inicial para efetivação deste projeto. Desde já agradecemos esta ação efetiva que em muito contribuirá para a construção de uma cultura de cidadãos letrados e críticos.
Na culminância do projeto, será realizado, na escola, um momento para o lançamento dos livros através de uma confraternização e socialização do trabalho realizado, com a participação de alunos autores e das demais turmas, funcionários, coordenadores, direção, enfim, toda a comunidade escolar.

10 – Bibliografia
Coleção Literatura em minha casa.
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. 4 ed. São Paulo: Ática, 1988.
BRANDÂO, Helena; MICHELETTI, Guaraciaba. Teoria e prática da leitura. In: Ensinar e aprender com textos didáticos e paradidáticos. São Paulo: Cortez, 1997.
KLEIMAN, Â. Oficina de leitura: teoria e prática. 5.ed., Campinas: Pontes/Ed. da UNICAMP, 1997.
LEITE, L.C.M. Gramática e literatura: desencontros e esperanças. Em: GERALDI, J.W. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997, pp. 17-25.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Parâmetros curriculares nacionais, Língua Portuguesa. Secretaria de Ensino Médio- SEC- MEC-Brasília, DF: 1998.
NOVA PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A pesquisa e a construção do conhecimento científico. São Paulo: Respel, 2002.


(Segue a lista do material de primeira necessidade que queremos ajuda da escola).
(apoio inicial para efetivação deste projeto)
(a lista é sugestiva e a gosto)

Dicas para elaboração de uma monografia

Dicas para elaboração de uma monografia - www.tccfacil.blogspot.com
Dicas para elaboração de uma monografia
Maria de Jesus Gomes Miranda Sousa
O que é Monografia ?
O termo monografia designa um tipo especial de trabalho científico. Considera-se monografia aquele trabalho que concentra sua abordagem em um assunto específico, em um determinado problema, tendo este, um tratamento pormenorizado e analítico.
Por esse motivo, a utilização do termo na caracterização de uma série de trabalhos escolares, ainda que resultantes de investigação científica, testemunha a incorreta generalização do conceito.
Os trabalhos científicos serão monográficos na medida em que satisfizerem à exigência da especificação, ou seja, na razão direta de um tratamento estruturado de um único tema, devidamente delimitado. O trabalho monográfico caracteriza-se mais pela unicidade e delimitação do tema, pela profundidade do tratamento, do que por sua eventual extensão, generalidade ou valor didático.
Normalmente, a monografia consiste na forma de trabalho científico exigida do aluno no momento da obtenção de sua titulação acadêmica, ou seja, no instante imediatamente precedente à conclusão de seu curso.
Como se elabora uma monografia?
a elaboração de uma monografia consiste em todo um processo milimetricamente planejado e desempenhado por partes, para sua fluidez, clareza, e obtenção de uma satisfatória conceituação por parte do orientador/professor regente, mas essencialmente, para a relevante contribuição no campo científico brasileiro, que é a finalidade máxima do trabalho monográfico.
A preparação de uma monografia exige disponibilidade de tempo, emprego de especiais técnicas de pesquisa, estudo, levantamento de bibliografias pertinentes ao tema, delimitação do principal objeto de estudo e disposição de capítulos em consonância direta com o assunto escolhido, que deve ser criteriosamente selecionado, tendo em vista a possibilidade de aprofundamento e levantamento de informações pertinentes.
Como deve ser redigida uma monografia?
Monografia não deve ser considerada como uma pesquisa, em seu elementar sentido, mas sim em um estudo que visa levantar uma conclusão pertinente e passível de contribuição teórica nos campos científicos, sociais e tecnológicos relevantes na contemporaneidade.
Todo trabalho monográfico deve ser redigido de forma clara e objetiva, de preferência com a utilização da norma culta, ou seja, o nível de língua portuguesa de bom padrão. Evitando o linguajar coloquial (aquele utilizado no cotidiano, e de baixo valor estético), a monografia deve discorrer sobre o tema na terceira pessoa do singular. Seus textos devem ser pautados em seqüência lógica, onde idéias, expressões e colocações devem essencialmente ser dispostas e centradas em torno do tema principal, evitando abordagens extensas acerca de assuntos de pouca ou nenhuma relevância ao tema escolhido.
O que é a ABNT?
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no Brasil, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico do País. Os trabalhos acadêmicos e científicos de modo geral, devem seguir suas normas de apresentação, para enquadramento formal, e aceitação nas Universidades e Faculdades brasileiras. Uma monografia enquanto trabalho científico deve, portanto, ser formulada e disposta de acordo com as especificações ABNT, que deliberam sobre a maioria dos quesitos componentes, desde o estilo de redação, até o ideal espaçamento entre linhas, parágrafos, títulos, subtítulos, sumário, referências bibliográficas, dentre outros.
Origem da palavra Monografia

Etimologicamente monografia significa “monos” – um só e “graphein” – escrever, dissertar a respeito de um assunto único. É importante ressaltar que não há monografia sem investigação científica e que este tipo de trabalho não pretende fazer do aluno um cientista, mas oportunizá-lo conhecer a metodologia da pesquisa científica. Para escrever uma monografia o aluno deve obedecer a princípios estabelecidos pela metodologia científica e adquirir não só a capacidade de conhecer as conclusões que lhe são transmitidas, mas a habilidade de reconstituir, de refazer as diversas etapas do caminho percorrido pelos cientistas. As características principais do trabalho monográfico são:
- especificação e/ou delimitação do tema: que significa a redução da abordagem a um único tema ou assunto.
- Originalidade: Originalidade neste caso não significa novidade, mas retorno às origens, à essência.
- Reflexão: principal característica da monografia, sem ela o trabalho corre o risco de tornar-se um simples relatório.

ETAPAS A SEREM SEGUIDAS PARA ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA.

• Escolha do Assunto: A escolha do assunto exige uma análise detalhada de aspectos como: tempo disponível para realizar a pesquisa, bibliografia existente sobre o assunto, possibilidade de consultas

• Delimitação do Tema: O assunto não pode ser muito amplo nem muito limitado.

• Escolha do tipo de pesquisa e do método a ser utilizado: O problema levantado é que determina o tipo de pesquisa a ser empreendida. A
pesquisa pode ser empírica(que demanda método empírico: experimento, observação de campo, etc) ou não empírica (que se processa mediante a dedução por não ter possibilidade de verificação empírica, recorrendo por isso à demonstração teórica).

• Pesquisa bibliográfica: Nesta etapa o pesquisador consultará toda a produção escrita existente sobre o assunto.

• Construção: Esta etapa consiste na ordenação do material coletado o que vai fornecer solução ao problema.

• Redação:
Desde sua fase de construção o trabalho monográfico já vem sendo redigido. Como o trabalho literário, também o trabalho científico tem sua arte própria para se poder conciliar precisão, objetividade e clareza. Na redação de uma monografia deve-se seguir os seguintes passos: -Redação Provisória - escrita preliminar, para posterior revisão. -Redação definitiva - quando são feitas as correções, emendas e organização final.

ATENÇÃO:- Procure realizar uma boa revisão de língua portuguesa e digitação. - Procure eliminar a quantidade excessiva de parágrafos muito curtos de 02 a 03 linhas, pois tal procedimento interrompe, de certa forma, a fluidez do texto.- Procure dar uma atenção especial a numeração de seu trabalho. Esta deve estar coerente com as normas

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

PADRÕES EXIGIDOS PELAS UNIVERSIDADES

NORMAS DA ABNT PARA A ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS.


Elaborar uma monografia de qualidade, de acordo com os padrões exigidos pelas universidades, tem sido cada vez mais desafiador para alunos de cursos superiores, de especialização ou de capacitação. Principalmente, porque ela é indispensável para os estudantes garantirem seu diploma ou certificado de conclusão. Por isso, se você é estudante, é bom começar a se preparar agora mesmo para realizar esse trabalho com bastante segurança e precisão, seguindo à risca todas as normas.
Este modelo foi feito para suprir essa demanda, que por sua vez se baseia nas normas da ABNT. E, apesar de ser uma grande ajuda na hora de elaborar sua monografia, deve-se sempre ter bom senso ao usar o modelo, levando em conta que essas entidades estão constantemente revisando suas instruções normativas e os devidos ajustes são necessários para se adequar aos estilos de parágrafo, página e fonte padrões de sua própria instituição.
Quando se trata de elaborar um trabalho com fins acadêmicos em muitos a uma grande preocupação com as Normas ABNT. Às vezes essa preocupação é até maior que a com o conteúdo do trabalho. Para a elaboração de um trabalho científico correto, o autor deverá considerar que este não será lido apenas por seus professores, banca examinadora ou por profissionais de sua área. Dessa forma, é essencial o uso das normas técnicas para uma boa apresentação e compreensão da leitura. Em alguns casos, a ABNT apresenta em suas normas, algumas regras que são opcionais ou que permitem ao autor definir seus próprios critérios. Mas o que muitas vezes pensamos que são "Normas da ABNT", são, na verdade, "Padrões" que a instituição de ensino adota. As Normas da ABNT, no que diz respeito a apresentação de textos científicos, não são tão específicas a ponto de regulamentarem "tudo" o que você vai apresentar. Assim, abaixo das Normas da ABNT, existem os Padrões que cada Instituição de Ensino adota. Normalmente as Instituições adotam Padrões parecidos. Todavia os padrões adotados variam muito pouco de uma Instituição para outra. Às vezes variam até mesmo nos vários departamentos de uma mesma Instituição de Ensino.

A NORMA QUE REGE OS TRABALHOS ACADÊMICOS: NBR14724/2002: Informação e documentação – Trabalhos Acadêmicos

A norma NBR 14724 fixa as condições exigíveis para a apresentação de elementos que constituem o artigo. Destina-se a autores e editores de periódicos de natureza técnico científica. Está relacionada a estrutura de teses, dissertações ou de um trabalho acadêmico. Esta compreende os seguintes elementos:
1. pré-textuais
2. elementos textuais
3. elementos pós-textuais Que aparecem no texto na seguinte ordem:
PRÉ-TEXTUAIS
Capa (obrigatório)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo em língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Sumário (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
TEXTUAIS
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
PÓS-TEXTUAIS
Referências (obrigatório)
Apêndice (opcional)
Anexo (opcional)
Glossário (opcional)
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
1. Capa
Segundo a NBR 14724, a elaboração de capa é obrigatória, para proteção externa e sobre o qual se imprimem informações que ajudam na identificação e utilização do trabalho. É muito comum encontrar vários tipos de capas, não a uma convenção, podem ser considerados corretos pela ABNT desde que contendo o mínimo das informações exigidas, devendo prevalecer o que a instituição de ensino adotar como padrão. Deve constar a instituição, título do trabalho, local e data, dispostos a critério do autor. A inclusão de outros elementos é opcional.
Nome da Instituição
- centralizado, caixa alta, com tipo de letra proporcional ao tamanho do nome;
Título
- centralizado, caixa alta, com tipo de letra proporcional ao tamanho do título;
Subtítulo
, se houver - caixa baixa;
Autor
- centralizado, caixa alta, com tipo de letra proporcional ao tamanho do nome e tamanho do título;
Número de volumes
(se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificação do respectivo volume);
Local
(cidade) – Local da instituição onde deve ser apresentado; centralizado, caixa alta;
Ano do depósito
(entrega). - centralizado - sob o local.

2. Folha de rosto (Anverso)
As normas NBR 10524 e NBR 14724 definem os procedimentos para elaboração da folha de rosto. Ela segue o formato da capa, com a inclusão da natureza, do objetivo e do orientador do trabalho. Os elementos devem figurar na seguinte ordem:
Nome do autor: responsável intelectual do trabalho;
Título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação;
Subtítulo: se houver, deve ser evidenciada sua subordinação ao título principal, precedido de dois pontos (:);
Número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a especificação do respectivo volume);
Natureza (tese, dissertação e outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é submetido; área de concentração;
Nome do orientador, se houver, do co-orientador;
Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
Ano de depósito (entrega).
3. Folha de rosto (Verso)
Segundo a NBR 14724 no verso da página de rosto e na parte inferior da mesma devem contar a da Ficha Catalográfica. Deverá ser elaborada pelo profissional bibliotecário de sua Unidade ou da Biblioteca Central, objetivando a padronização das entradas de autor, orientador e definição dos cabeçalhos de assunto à partir de índices de assuntos reconhecidos internacionalmente.
4. Folha de aprovação
Elemento obrigatório, que deverá conter: autor, título por extenso subtítulo (se houver) local e data de aprovação nome, assinatura e instituição dos membros componentes da banca examinadora.
5. Dedicatória e Agradecimentos
Segundo a NBR 14724 a Dedicatória e Agradecimentos são Opcionais. Os agradecimentos são dirigidos apenas àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho. Recomendamos utilizar a mesma fonte do corpo do trabalho, tamanho 12, podendo esta ser em itálico, alinhado a 6 cm da margem esquerda,espaçamento simples, digitado acima da margem inferior, sem aspas.
6. Epígrafe
Epígrafe é a transcrição de um pensamento, seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. É transcrita sem aspas e também pode constar nas folhas capitulares. Está deve seguir as mesmas normas da dedicatória e do agradecimento, podendo o texto ser alinhado a direita.
7. Resumo na língua vernácula
Segundo a NBR 14724 elemento obrigatório, que consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto; constitui-se em uma seqüência de frases concisas e objetivas, e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme [NBR 6028].
8. Resumo em língua estrangeira (Abstract)
Elemento obrigatório, quando tratar-se de uma tese ou dissertação. O resumo consiste em uma versão do resumo em idioma de divulgação internacional: Inglês Abstract, Castelhano Resumen, Francês Résumé,. Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, na língua. Como citada na descrição acima o resumo ou o abstract deve conter no máximo 500 palavras, para contar o número de palavras do resumo, use o menu
9. Sumário
O uso de sumário é obrigatório segundo a NBR 14724, ele é a indicação do conteúdo do documento, refletindo suas divisões ou seções, na mesma ordem e grafia em que aparecem no texto. Este serve para ajudá-los a encontrar a seção ou a página inicial dos tópicos.Usa-se o termo “sumário” e não as palavras “índice” ou “listas” , para designar esta parte. Deve indicar o número correspondente aos capítulos e suas divisões, o título de cada parte e respectiva paginação.
10. Lista de figuras e de tabelas
Listas de figuras e de tabelas são opcionais, elaborados de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item acompanhado do respectivo número da página. Para utilizar este recurso especifique as Legendas de imagem que deseja incluir. Quando você cria um índice de imagens, o Microsoft Word procura pelas legendas, classifica-as por número e exibe o índice de imagens no documento. Este recurso pode ser utilizado, por exemplo, para criar listas de figuras e de tabelas. As ilustrações podem ser separadas em grupos, por exemplo: fotos, gráficos, mapas, tabelas, equações, etc. Pois quando gera as listas o Word os agrupa conforma seu tipo. Para criar uma legenda existem dois processos. Pode-se clicar no menu Inserir, opção Referências, Legenda ou clicar em cima de uma figura com o botão direito e escolher Legenda.
11. Lista de abreviaturas e siglas ou Glossário
A criação de listas de abreviaturas assim como o Glossário é opcional. A lista de abreviaturas e siglas consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. O Glossário consiste em uma lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições. Para a criação destes itens também existe um recurso, o Índices Remissivo.
12. Numeração das seções
As seções primárias são as principais divisões do texto, denominadas "capítulos"; As seções primárias podem ser divididas em seções secundárias; as secundárias em terciárias, e assim por diante. Segundo a NBR 14724 o indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Nos títulos sem indicativo numérico, como lista de ilustrações, sumário, resumo, referências e outros, devem ser centralizados, conforme [NBR 6024]. Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar anumeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias (capítulos), por serem as principais divisões do texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, ou outro, conforme [NBR 6024].

13. Paginação
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. Nocaso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve-se manter uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.
14. Equações e fórmulas
Aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura. Na seqüência normal do texto, é permitido usar uma entrelinha maior para comportar seus elementos (expoentes, índices e outros). Quando destacadas do parágrafo são centralizadas e, se necessário, deve-se numerá-las. Quando fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração multiplicação e divisão.

15. Figuras
Qualquer que seja seu tipo (gráfico, fotografia, quadro, esquema e outros), sua identificação (caption) aparece na parte inferior precedida da palavra `Figura', seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa da fonte, se necessário. As legendas devem ser breves e claras, dispensando consulta ao texto. Devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem.
16. Tabelas
Têm numeração independente e consecutiva; o título (caption) é colocado na parte superior, precedido da palavra `Tabela' e de seu número de ordem em algarismos arábicos; nas tabelas, utilizam-se fios horizontais e verticais para separar os títulos das colunas no cabeçalho e fechá-las na parte inferior, evitando-se fios verticais para separar colinas e fios horizontais para separar linhas; as fontes citadas, na construção de tabelas, e notas eventuais aparecem no rodapé (da tabela) após o fio de fechamento; caso sejam usadas tabelas reproduzidas de outros documentos, a prévia autorização do autor se faz necessária, não sendo mencionada na mesma; devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem; se a tabela não couber em uma folha, deve ser continuada na folha seguinte e, nesse caso, não é delimitado por traço horizontal na parte inferior, sendo o título e o cabeçalho repetidos na folha seguinte.
17. Referências bibliográficas
As referências, de acordo com as normas da ABNT (2002, p.2) são "o conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de material", utilizadas como fonte de consulta e citados nos trabalhos elaborados. A referência é constituída de:
Elementos essenciais: são as informações indispensáveis à identificação do documento, tais como autor(es), título, subtítulo, edição, local, editora e data de publicação;
Elementos complementares: são os opcionais que podem ser acrescentados aos essenciais para melhor caracterizar as publicações referenciadas, tais como: organizador, volumes, série editorial ou coleção, etc. Alguns elementos complementares, em determinadas situações, podem se tornar essenciais, é o caso do nº da edição (edição revista ou ampliada).
Os elementos de uma referenciação são retirados do próprio documento utilizado e devem ser apresentados em uma seqüência padronizada, conforme veremos nos exemplos a seguir. As referências são alinhadas à esquerda, com espaço entrelinhas simples e separadas entre si por espaço duplo. O recurso usado para destacar o título - negrito, itálico ou sublinhado - deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo modelo. As referências podem aparecer no rodapé, no fim do texto ou do capítulo, em lista de referência ou antecedendo resumos e resenhas. As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer sempre aos mesmos princípios; ao optar pela utilização de elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências daquela lista.
18. Citações
Em um trabalho científico devemos ter sempre a preocupação de fazer referências precisas às idéias, frases ou conclusões de outros autores, isto é, citar a fonte (livro, revista e todo tipo de material produzido gráfica ou eletronicamente) de onde são extraídos esses dados.
As citações podem ser: Diretas, quando se referem à transcrição literal de uma parte do texto de um autor, conservado-se a grafia, pontuação, idioma, etc, devem ser registradas no texto entre aspas; Indiretas, quando são redigidas pelo(s) autor(es) do trabalho a partir das idéias e contribuições de outro autor, portanto, consistem na reprodução do conteúdo e/ou idéia do documento original; devem ser indicadas no texto com a expressão: conforme ... (sobrenome do autor). As citações fundamentam e melhoram a qualidade científica do trabalho, portanto, elas têm a função de oferecer ao leitor condições de comprovar a fonte das quais foram extraídas as idéias, frases ou conclusões, possibilitando-lhe ainda aprofundar o tema/assunto em discussão. Têm ainda como função, acrescentar indicações bibliográficas de reforço ao texto.

1° PASSO PARA DESENVOLVER UMA BOA MONOGRAFIA

Para se iniciar quaisquer trabalhos de escrita, faz se necessário a prática da leitura prévia do tema a ser desenvolvido. Ou seja, precisamos armazenar conhecimentos para depois selecionarmos aquilo que queremos debater ou discorrer.
O ato de ler é um processo abrangente e complexo; é um processo de compreensão, de entender o mundo a partir de uma característica particular ao homem: sua capacidade de interação com o outro através das palavras, que por sua vez estão sempre submetidas a um contexto. Desta forma afirma-se que a recepção de um texto nunca poderá ser entendida como um ato passivo, pois quem escreve o faz pressupondo o outro. Desta forma, a interação leitor-texto se faz presente desde o início de sua construção. Nas trilhas do mesmo entendimento, Souza (1992) afirma: "Leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma compreensão particular da realidade".
Vislumbramos em Freire (1989) este olhar sobre leitura quando nos diz que a "leitura do mundo" precede a leitura da palavra, ou seja, a compreensão do texto se dá a partir de uma leitura crítica, percebendo a relação entre o texto e o contexto.
Dessa forma, um leitor crítico não é apenas um decifrador de sinais, mas sim aquele que se coloca como co-enunciador, travando um diálogo com o escritor, sendo capaz de construir o universo textual e produtivo na medida em que refaz o percurso do autor, instituindo-se como sujeito do processo de ler.
Nesta concepção de leitura onde o leitor dialoga com o autor, a leitura torna-se uma atividade social de alcance político. Ao permitir a interação entre os indivíduos, a leitura não pode ser compreendida apenas como a decodificação de símbolos gráficos, mas sim como a leitura do mundo, que deve ser constituída de sujeitos capazes de compreender o mundo e nele atuar como cidadãos.
Há que se encarar o leitor como atribuidor de significados e, nessa atribuição, levar-se em conta a interferência da bagagem cultural do receptor sobre o processo de decodificação e interpretação da mensagem. Assim, no momento da leitura, o leitor interpreta o signo sob a influência de todas as suas experiências com o mundo, ou seja, sua memória cultural é que direcionará as decodificações futuras. Todavia, para a formação deste leitor que consegue por em prática sua criticidade, é necessário que haja um estímulo contínuo para o contato entre o indivíduo e o trabalho.
O jovem e a criança precisam ser seduzidos para a leitura, desconsiderando neste processo qualquer artifício que possa tornar a leitura uma obrigação. Martins (1989) chama a atenção para o contato sensorial com o trabalho, pois antes de ser um texto escrito, um trabalho é um objeto; tem forma, cor, textura. Na criança esta leitura através dos sentidos revela um prazer singular; esses primeiros contatos propiciam à criança a descoberta do trabalho, motivam-na para a concretização do ato de ler o texto escrito. A escola torna-se fator fundamental na aquisição do hábito da leitura e formação do leitor, pois mesmo com suas limitações, ela é o espaço destinado ao aprendizado da leitura.
A leitura crítica sempre leva a produção ou construção de um outro texto: o texto do próprio leitor. Em outras palavras, a leitura crítica sempre gera expressão: o desvelamento do SER leitor. Assim, este tipo de leitura é muito mais do que um simples processo de apropriação de significado; a leitura crítica deve ser caracterizada como um estudo, pois se concretiza numa proposta pensada pelo ser-no-mundo, dirigido ao outro. Na criança esta leitura através dos sentidos revela um prazer singular; esses primeiros contatos propiciam à criança a descoberta do trabalho, motivam-na para a concretização do ato de ler o texto escrito.